MAKA NA TAAG: DIRECÇÃO ACUSADA DE CONTINUAR A VIOLAR PROCEDIMENTOS E DE INCUMPRIMENTO DE PROMESSAS

O Sindicato Provincial do Pessoal Navegante de Cabine (SINPROPNC) acusa a nova direcção administrativa da TAAG, linhas aéreas de Angola, de continuar a violar procedimentos administrativos e direitos dos trabalhadores.

No comunicado publicado nessa quinta-feira, 16 de Fevereiro, a que o Portal “A DENÚNCIA” teve acesso, o sindicato afirma que a TAAG continua a não fazer o pagamento das ajudas de custos, que dizem constituir uma obrigatoriedade legal, que há modalidades de pagamentos diferentes para o PNT e PNC, aluguer de aeronaves, mesmo com aeronaves próprias, os cartões corporativos estão a ser usados por pessoas singulares, entre outros.

“A forma como têm sido geridos os cartões é um facto que deverá merecer igualmente uma denúncia aos órgãos competentes, pois, de todos os esclarecimentos recebidos até ao momento, existe quase que uma unanimidade de que não é aceitável que cartões corporativos estejam em nome de uma pessoa singular. Só assim se explica que não seja possível consultar extractos, discriminar pagamentos, saber as taxas de juros, o câmbio realizado e assim por diante”, queixam-se.

Os trabalhadores representados por este sindicato garantem que vão continuar a exigir os seus pagamentos antes da realização de qualquer serviço de voo e acusam ainda a actual administração da TAAG de pretender transformar um direito que lhes assiste num favor a ser concedido quando bem entenderem, o que jamais poderão aceitar.

“O pagamento das ajudas de custo é uma obrigação legal e não está dependente da boa vontade da administração da TAAG. Por outra, porque é que depois de tanto tempo continuamos com tantos alugueres quando temos as nossas próprias aeronaves?! Será que se perdeu de vez o interesse em recuperarmos aeronaves novas que tantos milhões custaram aos contribuintes angolanos? Não nos podemos esquecer: A TAAG É NOSSA, é uma empresa angolana e deve servir Angola e os angolanos, e não empresas estrangeiras como está a acontecer com a HI-FLY (que fruto do acordo com a TAAG, não pára de recrutar tripulantes) e a FLY.AO, que contratou uma companhia vinda da Mongólia e que foi subcontratada pela TAAG, quando temos aviões e tripulações locais”, denunciam.

Os funcionários alegam que na última Assembleia Extraordinária realizada no passado mês de janeiro, a TAAG fez várias promessas que até ao momento não as está a cumprir, por isso, prometem realizar uma manifestação pacífica no dia 25 do mês em curso, cujas palavras de ordem serão: DEVOLVAM A NOSSA TAAG, ABAIXO A MÁ GESTÃO E FORA A HI-FLY E FLY.AO.

Vale salientar que a insatisfação do SINPROPNC remota a Setembro do ano passado quando publicamente alertaram sobre a má gestão da companhia aérea de Angola e manifestaram o desejo de substituição da actual direcção administrativa da TAAG, cuja presidente do Conselho de Administração é Ana Major.

O Portal “A DENÚNCIA” garante acompanhar milimetricamente todos os factos a volta deste assunto e promete continuar a informar o público, porque o nosso compromisso é com a verdade e com Angola.