JURISTA PROMETE DESPOLETAR ACÇÃO JUDICIAL PARA IMPEDIR SUBSÍDIO DE MILHÕES DOS DEPUTADOS ANGOLANOS

O jurista Hélder Chihuto afirmou nessa terça-feira, 11, em Lunda, que vai despoletar uma acção judicial para impedir que os deputados angolanos recebam o subsídio de vinte e dois milhões de kwanzas, por considerar ser desnecessário, justificando que a população “vive um clima deplorável, degradável, crítico, desastroso e miserável”.  

Para o também chamado “embaixador do povo”, “os deputados que apenas têm um mero mandato de representação parlamentar estão a encarar a Assembleia Nacional como uma fonte de oportunidade, de auto realização e de enriquecimento, em desfavor à colectividade dos cidadãos angolanos, em particular os grupos populacionais mais desfavorecidos”.

“Parece que a Assembleia Nacional tem tanto dinheiro que não sabe onde colocar, por isso, está a mimar com partilhas supérfluas e exorbitantes. Os deputados procuram “se mimar” com tantos bilhões de kwanzas, esbanjando regalias e desfilando mordomias, exibindo benesses, confortos e lazeres. Será essa a função legislativa, política e social dos representantes do povo?”, questionou durante a conferência de imprensa realizada pela sociedade civil.

Para o jurista, está atitude dos deputados assemelhasse aos crimes de Recebimento Indevido de Vantagem, Fraude de Obtenção de Crédito, Abuso de Poder, Abuso de Confiança, Gestão Danosa de Fundos Públicos, Enriquecimento Ilícito e sem Causa, Corrupção Política e Institucional, entre outros crimes.

Helder Chihuto afirmou ainda que os partidos políticos na oposição caíram na armadilha da ganância dos seus corações e lamenta o facto de nenhum deles ter votado contra esta acção que no, seu entender, visa desprezar o povo angolano.

No final da conferência de imprensa o jurista que por conta dessa situação realizar-se-á uma manifestação com.

Chiuto fez saber igualmente que realizará uma  marcha pacífica no dia 22 do corrente mês, para protestar publicamente o acto e instar a Assembleia Nacional para se retratar publicamente por conta mesmo dessa situação.

O Portal “A DENÚNCIA” vai continuar a acompanhar esta situação.